A 18ª remessa de vacinas para a imunização da população cearense contra a Covid-19 chegou ao Ceará em avião que pousou no Aeroporto Internacional de Fortaleza – Pinto Martins na tarde desta segunda-feira (3). O novo lote enviado pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), de responsabilidade do Governo Federal, contém 17.550 doses da Pfizer/BioNTech. É a primeira remessa que chega ao Ceará deste imunizante. Além da vacina da Pfizer, mais 255.750 doses de Oxford/AstraZeneca também chegaram ao Estado.
“Recebemos há pouco mais um lote de vacinas contra a Covid, incluindo mais uma remessa da AstraZeneca e a primeira da Pfizer. Temos lutado muito para que os cearenses sejam vacinados o quanto antes. Hoje mesmo a Justiça Federal acatou ação do Governo do Estado para que o Ceará receba, de forma imediata, 49 mil doses extras da vacina CoronaVac. Não vou descansar um minuto até que toda nossa população seja imunizada”, ressaltou o governador Camilo Santana.
Com os envios desta segunda-feira, o Ceará chega ao total de 2.715.200 doses recebidas do Ministério da Saúde (MS), das quais mais de dois milhões já foram aplicadas, entre primeira e segunda doses. Os dados são do Vacinômetro da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Pfizer
Esta é a terceira vacina recebida pelo Ceará, que já vinha imunizando sua população com a CoronaVac (Sinovac/Butantan) e AstraZeneca (Oxford/Fiocruz). Ao contrário das outras duas, a Pfizer/BioNTech necessita de um acondicionamento com temperatura mais baixa ainda, precisando ficar guardadas em ambientes entre -25ºC e -15ºC e podendo permanecer por até 14 dias nessas condições.
Assim como os outros dois imunizantes já utilizados no Estado, esse também precisa da aplicação de duas doses para garantir um melhor resultado imunológico. O intervalo entre as duas aplicações deverá ser de 12 semanas, de acordo com nova orientação do Ministério da Saúde.
Terceiro grupo prioritário
Com o avanço da campanha de vacinação, o Ceará está perto de começar a imunização do terceiro grupo prioritário, que contempla pessoas com comorbidades (doenças crônicas), deficiência permanente grave, grávidas e puérperas. A comprovação de que possui algum desses pré-requisitos deve ser feita mediante apresentação de um atestado, prescrição ou relatório médico especificando a indicação da vacina pelo médico.
Assessoria de Comunicação da Sesa