Vivemos um tempo em que as redes sociais aceleram tudo: um produto ou tendência pode ganhar fama em poucas horas e, na mesma velocidade, desaparecer dos holofotes. Esse ciclo de popularidade instantânea tem se repetido em diversos segmentos, e recentemente ganhou forma no chamado morango do amor.
O doce, que virou sensação no país, lotou bancas, esgotou estoques e fez o preço da fruta disparar em questão de dias. O quilo do morango chegou a ser vendido por até R$ 100, reflexo da explosão de demanda gerada pela viralização nas plataformas digitais.
Mas assim como subiu, a onda passou. Hoje, na Ceasa de Maracanaú, a mesma caixa de 1 kg pode ser encontrada por valores que variam entre R$ 25 e R$ 50, com queda de até 50% em relação ao pico. O que antes era raro e caro, agora se encontra com facilidade.
O caso mostra como o consumo tem sido moldado por momentos passageiros, que nascem, crescem e desaparecem ao sabor dos algoritmos. O morango do amor virou um símbolo desse fenômeno: uma moda doce, intensa, mas breve — que deixou como saldo a lembrança de como as redes sociais podem ditar até o preço de frutas no mercado.
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