
O primeiro mês de 2025 foi caracterizado por chuvas irregulares no município de Pedra Branca, com volumes que oscilaram entre acúmulos positivos e negativos em relação à média esperada. Os dados, divulgados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), apontam variações expressivas nos quatro pontos de observação do município.
A localidade de Capitão Mor, que não há registros de média pluviométrica no site da Funceme, surpreendeu com um acumulado de 210,4 mm, sendo o ponto com maior volume de chuvas no período. As boas chuvas na região de Capitão Mor fizeram com que o açude da comunidade passasse de 37,82% de sua capacidade em 1º de janeiro para 42,91% no dia 31, o que equivale a 2 milhões 560 mil metros cúbicos de água armazenada. Já na sede do município, Pedra Branca, os índices ficaram próximos da média, com 85,6 mm registrados, apenas 1,1 mm acima do esperado.
Por outro lado, Mineirolândia e Açude Trapiá apresentaram déficits consideráveis. Mineirolândia registrou 83 mm, ficando 13,1 mm abaixo da média histórica de 95,5 mm. A situação mais preocupante foi no Açude Trapiá, onde o acumulado foi de apenas 34,2 mm, um déficit de 68,2 mm em relação aos 107,4 mm esperados para o período.
Mesmo com todo esses registros, principalmente no Sertão do munícipio, o final do mês encerrou com a luz de alerta acesa para os agricultores, pois a chuvas se afastaram no segunda quinzena e a terra já começa apesentar sequidão. O plantio que foi realizado logo após as primeiras chuvas, já começam a sentir os efeitos da falta de água e na divisa com o município de Tauá, é a praga da lagarta que está ameaçando os roçados.
As chuvas irregulares reforçam a necessidade de monitoramento constante, especialmente para os setores agrícola e hídrico da região, que dependem diretamente da regularidade das precipitações. A Funceme segue acompanhando a evolução do quadro climático para as próximas semanas.
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