Na última quinta-feira (14), uma comitiva de autoridades de Pedra Branca, liderada pela prefeita eleita Ivoneth Braga, o vice-prefeito Sebastião Pinto, o presidente da Câmara, vereador Juscelino Caliope, e o chefe de gabinete Jonh Galdino, marcou presença na visita técnica às obras da ferrovia Transnordestina no Ceará, em Piquet Carneiro. O grupo acompanhou de perto o governador do Ceará, Elmano de Freitas, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, que trouxeram novas perspectivas para o empreendimento.
Durante a vistoria, Rui Costa destacou que a Transnordestina, com 71% das obras concluídas na Fase 1, tem recursos garantidos para seguir com celeridade, uma vez que a Sudene autorizou o Banco do Nordeste a firmar um aditivo de R$ 3,6 bilhões para o projeto, utilizando o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). O objetivo é finalizar a Fase 1 até 2027 e concluir a Fase 2 em 2029. A ferrovia atravessa o Ceará com 608 km e deve beneficiar 28 municípios cearenses.
O governador Elmano de Freitas enfatizou o impacto positivo da Transnordestina para o estado, afirmando que a ferrovia trará competitividade e reduzirá custos, especialmente para o setor leiteiro, os produtores de soja e milho, e a indústria calçadista. “Com essa ferrovia, essa região se tornará outra. Serão menos custos logísticos para as fábricas, incentivando o crescimento da economia local e a atração de novas empresas,” afirmou Freitas.
Além disso, a visita reforçou a meta de integrar a Transnordestina à ferrovia Norte-Sul, ligando os portos do Maranhão ao de Santos (SP), com o objetivo de otimizar a logística no Norte e Nordeste e reduzir os custos de exportação para os produtores locais. Segundo Rui Costa, a conclusão dessa integração tornará o escoamento mais barato e dinâmico, especialmente para grandes cargas.
Com um total de 1.206 km, a Transnordestina atravessa três estados nordestinos — Piauí, Ceará e Pernambuco — e funcionará com três terminais de carga em território cearense, beneficiando tanto os grandes produtores de grãos quanto pequenos agricultores e pecuaristas da região.
Para o diretor de Planejamento e Engenharia da Transnordestina, Edison Coelho, a obra é um marco para o desenvolvimento regional. “Todos nós, cada trabalhador e empresa envolvida, estamos fazendo história. Essa ferrovia é um verdadeiro legado para o crescimento do Nordeste,” concluiu Coelho.
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