Prefeitura de Joaquim Gomes, na região Norte de Alagoas,
proibiu que o hit “Que tiro foi esse”,
da funkeira Jojo Todynho, seja tocado durante as festas de carnaval na cidade.
proibiu que o hit “Que tiro foi esse”,
da funkeira Jojo Todynho, seja tocado durante as festas de carnaval na cidade.
A medida foi tomada por questões de
segurança, após solicitação da Polícia Militar durante uma reunião realizada
nesta semana entre representantes da prefeitura, dos blocos de rua e de
integrantes da 2º Cia. da PM.
segurança, após solicitação da Polícia Militar durante uma reunião realizada
nesta semana entre representantes da prefeitura, dos blocos de rua e de
integrantes da 2º Cia. da PM.
“A música traz esse som de
disparo de arma de fogo. O uso de armas de fogo é proibido pelo Estatuto do
Desarmamento. Não se pode incentivar o uso de armas. A música também incentiva
a violência contra a mulher. Todos os dias temos ocorrências com mulheres. A
polícia tem a obrigação de proteger a população e evitar o incentivo à
violência”, explicou o Capitão Queiroz, da 2ª CPM.
disparo de arma de fogo. O uso de armas de fogo é proibido pelo Estatuto do
Desarmamento. Não se pode incentivar o uso de armas. A música também incentiva
a violência contra a mulher. Todos os dias temos ocorrências com mulheres. A
polícia tem a obrigação de proteger a população e evitar o incentivo à
violência”, explicou o Capitão Queiroz, da 2ª CPM.
A prefeitura confirmou a proibição e
disse que a medida busca proteger a população.
disse que a medida busca proteger a população.
O hit da funkeira não é a única
música proibida na cidade. Na última semana, o Ministério Público de Estado de
Alagoas (MP-AL) expediu uma recomendação para que outras músicas também não
sejam executadas nas festas de carnaval do município.
música proibida na cidade. Na última semana, o Ministério Público de Estado de
Alagoas (MP-AL) expediu uma recomendação para que outras músicas também não
sejam executadas nas festas de carnaval do município.
Por meio da Promotoria de Justiça de
Joaquim Gomes, que inclui ainda o município de Flexeiras, um Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado entre as duas prefeituras, PM,
Conselhos Tutelares e empresários responsáveis pelas festas para proibir
músicas consideradas impróprias.
Joaquim Gomes, que inclui ainda o município de Flexeiras, um Termo de
Ajustamento de Conduta (TAC) foi assinado entre as duas prefeituras, PM,
Conselhos Tutelares e empresários responsáveis pelas festas para proibir
músicas consideradas impróprias.
“A Prefeitura Municipal de
Joaquim Gomes obriga-se a, nas atrações contratadas e/ou articuladas pelo Poder
Público Municipal, orientar as bandas e atrações artísticas para que se
abstenham de executar músicas com letras e/ou coreografias que façam apologia à
violência, especialmente contra mulher ou tenham conteúdo sexual
explícito”, diz trecho do TAC.
Joaquim Gomes obriga-se a, nas atrações contratadas e/ou articuladas pelo Poder
Público Municipal, orientar as bandas e atrações artísticas para que se
abstenham de executar músicas com letras e/ou coreografias que façam apologia à
violência, especialmente contra mulher ou tenham conteúdo sexual
explícito”, diz trecho do TAC.
O promotor da cidade, Paulo Barbosa,
acredita que a regulação do repertório musical é importante “porque as
músicas que tocam hoje têm muitos conteúdos impróprios, que devem ser evitados
principalmente em eventos com presença de jovens e crianças”.
acredita que a regulação do repertório musical é importante “porque as
músicas que tocam hoje têm muitos conteúdos impróprios, que devem ser evitados
principalmente em eventos com presença de jovens e crianças”.
PM, representantes de blocos e da prefeitura durante reunião onde ficou definida a proibição do hit ‘Que tiro foi esse’ (Foto: Anderson Cláudio/ Ascom Joaquim Gomes) |
O
TAC estabelece uma multa no valor de R$ 2 mil, por evento, caso alguém
descumpra o que foi acordado no documento. A fiscalização ficará por conta do
MP e também, segundo Barbosa, as polícias Civil e Militar e dos demais órgãos
que assinaram o termo.
TAC estabelece uma multa no valor de R$ 2 mil, por evento, caso alguém
descumpra o que foi acordado no documento. A fiscalização ficará por conta do
MP e também, segundo Barbosa, as polícias Civil e Militar e dos demais órgãos
que assinaram o termo.
Confira vídeo
G1/Alagoas