A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) divulgou nesta terça-feira, 25 de fevereiro, um balanço sobre as chuvas registradas nas últimas 24 horas no estado. De acordo com o levantamento, precipitações foram observadas em pelo menos 120 municípios, reforçando o cenário de um período chuvoso expressivo para o Ceará.
Os maiores volumes de chuva foram anotados em diferentes regiões, com destaque para:
- Ipu (Posto: IPU): 91 mm
- Ipueiras (Posto: Açude Jatobá II): 82 mm
- Cariré (Posto: Juca): 74 mm
- Pires Ferreira (Posto: Pires Ferreira): 71,5 mm
- Crateús (Posto: Ibiapaba): 55 mm
- Guaraciaba do Norte (Posto: Guaraciaba do Norte): 52 mm
- Guaraciaba do Norte (Posto: Morrinhos Novos): 51 mm
- Jijoca de Jericoacoara (Posto: Jericoacoara): 50 mm
- São Gonçalo do Amarante (Posto: Sede): 49 mm
- Guaraciaba do Norte (Posto: Limoeiro): 48 mm
Previsão do tempo
A imagem do satélite GOES-16, capturada às 08h30 (horário local), indica a presença de nuvens sobre grande parte do estado, especialmente na faixa litorânea, onde há maior concentração de nebulosidade associada às chuvas. A influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), situada entre 1ºS e 2ºS, segue determinando o padrão meteorológico.
Para os próximos dias, a previsão é de condições favoráveis às chuvas em todas as macrorregiões do Ceará:
- Terça-feira (25/02): Predomínio de céu parcialmente nublado, com ocorrência de chuvas isoladas em todo o estado.
- Quarta-feira (26/02): Redução nos acumulados de chuva, com precipitações concentradas no centro-norte do estado. As regiões do sul do Ceará (Cariri, sul da Jaguaribana e sul do Sertão Central e Inhamuns) terão menor probabilidade de chuvas.
- Quinta-feira (27/02): Condições favoráveis às chuvas em todas as macrorregiões ao longo do dia.
O papel da ZCIT no regime de chuvas
A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é um fenômeno meteorológico determinante para as chuvas no Ceará nesta época do ano. Trata-se de uma faixa semi-permanente de nebulosidade localizada próxima à linha do Equador, onde ocorre o encontro dos ventos alísios dos hemisférios Norte e Sul. Essa interação gera a ascensão do ar quente e úmido, favorecendo a formação de nuvens carregadas, como os cumulonimbus, responsáveis por chuvas intensas.
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