Neuropsicóloga explica como
funciona o cérebro humano durante o aprendizado
funciona o cérebro humano durante o aprendizado
Aprender é um ato automático do ser humano. Dessa forma, o
desenvolvimento do conhecimento depende desse processo de descoberta para
retenção da informação. E, na sala de aula, o aprendizado é exercitado através
das diversas metodologias pedagógicas e estratégias aplicadas pelos
professores. Esses, que durante a convivência com os alunos, se deparam com
situações como dificuldade para aprender, desmotivação e até falta de atenção
durante aula. Mas o que muitos não sabem é que a neurociência aliada à educação pode explicar e ajudar a encontrar
uma solução para um aprendizado mais eficaz.
desenvolvimento do conhecimento depende desse processo de descoberta para
retenção da informação. E, na sala de aula, o aprendizado é exercitado através
das diversas metodologias pedagógicas e estratégias aplicadas pelos
professores. Esses, que durante a convivência com os alunos, se deparam com
situações como dificuldade para aprender, desmotivação e até falta de atenção
durante aula. Mas o que muitos não sabem é que a neurociência aliada à educação pode explicar e ajudar a encontrar
uma solução para um aprendizado mais eficaz.
A neurociência estuda o funcionamento do sistema nervoso, o que inclui o estudo de
como o cérebro funciona. De acordo com a neuropsicóloga Leonor
Guerra, os
comportamentos mais complexos como interpretar, compreender, calcular,
aprender, pensar, decidir, entre muitos outros, dependem da atividade integrada
de várias áreas do sistema nervoso, principalmente de áreas cerebrais.
como o cérebro funciona. De acordo com a neuropsicóloga Leonor
Guerra, os
comportamentos mais complexos como interpretar, compreender, calcular,
aprender, pensar, decidir, entre muitos outros, dependem da atividade integrada
de várias áreas do sistema nervoso, principalmente de áreas cerebrais.
A atenção é a palavra-chave para o aprendizado assim como o excesso de
estímulos para a dificuldade de armazenar a informação nova. “Só aprendemos
se tivermos atenção para o estímulo ao qual estamos submetidos. Há alguns casos
em que as pessoas podem ter alguma dificuldade no funcionamento da atenção. O
problema da atenção está mais ligado ao excesso de estímulos e à falta de
interesse por algo que não é importante para você. Sem atenção não há
aprendizagem”, explica Leonor Guerra.
estímulos para a dificuldade de armazenar a informação nova. “Só aprendemos
se tivermos atenção para o estímulo ao qual estamos submetidos. Há alguns casos
em que as pessoas podem ter alguma dificuldade no funcionamento da atenção. O
problema da atenção está mais ligado ao excesso de estímulos e à falta de
interesse por algo que não é importante para você. Sem atenção não há
aprendizagem”, explica Leonor Guerra.
A neuropsicóloga sinaliza que
as pessoas não aprendem igual e ao perceber o comportamento do aluno novas
estratégias devem ser adotadas. “Os professores precisam contextualizar os
conteúdos que são apresentados aos estudantes. Se o estudante não vê sentido,
valor, naquilo que está estudando, ele não terá motivação, vontade de se
dedicar à tarefa. Sem motivação você não planeja, não escolhe, não age e não se
dedica às atividades e tarefas necessárias para formar memórias e aprender o
que você precisa ou quer aprender”.
as pessoas não aprendem igual e ao perceber o comportamento do aluno novas
estratégias devem ser adotadas. “Os professores precisam contextualizar os
conteúdos que são apresentados aos estudantes. Se o estudante não vê sentido,
valor, naquilo que está estudando, ele não terá motivação, vontade de se
dedicar à tarefa. Sem motivação você não planeja, não escolhe, não age e não se
dedica às atividades e tarefas necessárias para formar memórias e aprender o
que você precisa ou quer aprender”.
Neurociência e
Educação na formação de professores
Educação na formação de professores
A neuropsicológica Leonor Guerra, que
também é autora do livro “Neurociência e
Educação: como o cérebro aprende“, publicado pela Editora Artmed, em
2011, considera que, como os conhecimentos da neurociência vem sendo bastante
relevante para a educação, principalmente na forma como o cérebro reage ao
ambiente e aprendizado, é fundamental que a matriz curricular dos cursos de pedagogia inclua os
assuntos ligados à neurociência e educação.
também é autora do livro “Neurociência e
Educação: como o cérebro aprende“, publicado pela Editora Artmed, em
2011, considera que, como os conhecimentos da neurociência vem sendo bastante
relevante para a educação, principalmente na forma como o cérebro reage ao
ambiente e aprendizado, é fundamental que a matriz curricular dos cursos de pedagogia inclua os
assuntos ligados à neurociência e educação.
“Os cursos de pedagogia e licenciatura
deveriam começar a incorporar na sua matriz curricular os conteúdos de
neurociência e neuropsicologia
da aprendizagem. Ou seja, agregar a perspectiva da neurociência, principalmente a
chamada psicologia cognitiva, para que os futuros pedagogos, professores nas
mais diversas áreas pudessem pensar a aprendizagem no ponto de vista do
funcionamento cerebral. Seria um ganho muito grande para a formação dos
professores”, defende Leonor.
deveriam começar a incorporar na sua matriz curricular os conteúdos de
neurociência e neuropsicologia
da aprendizagem. Ou seja, agregar a perspectiva da neurociência, principalmente a
chamada psicologia cognitiva, para que os futuros pedagogos, professores nas
mais diversas áreas pudessem pensar a aprendizagem no ponto de vista do
funcionamento cerebral. Seria um ganho muito grande para a formação dos
professores”, defende Leonor.
Jaqueline Vaz – Agência Educa Mais
Brasil
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