A Equipe de jovens batizada de Hidra é uma das 320 que participarão da final da Olimpíada Nacional de História do Brasil – ONHB na Unicamp em Campinas – SP.
Mais uma vez, os alunos da EEEP Antonio Rodrigues de Oliveira, a Profissional de Pedra Branca – CE se destacam em olimpíadas nacionais e mostram que são capazes de vencer qualquer desafio. Desta vez, foi na Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB), que conta com milhares de equipes inscritas todos os anos, de todos os estados do país. Mesmo com a alta concorrência, a Equipe Hidra, composta pelos estudantes Sophia Moreira da Silva, Francisco Wesley Oliveira da Silva e Efraim da Silva Ribeiro, tendo como professora orientadora a Professora Mestra em História Vanessa Campos de Souza, conseguiu passar pelas 5 primeiras fases e chegou à grande final, que ocorrerá na cidade de Campinas (SP) nos próximos dias 20 e 21 de agosto. A ONHB é famosa por conter questões e tarefas extremamente complexas sobre determinado tema atual da sociedade brasileira, sendo o tema deste ano “O papel da mulher na sociedade”.
A ONHB se destaca das demais olimpíadas pelo fato de não apenas conter questões de múltipla escolha que desafiam a capacidade crítica dos estudantes, mas também por conter tarefas específicas em cada fase que remetem à papéis de historiadores, antropólogos e filósofos, como por exemplo a análise de documentos históricos, a reflexão sobre problemas sociais e a elaboração de textos de conscientização da problemática abordada na edição. Na penúltima fase deste ano, os alunos tiveram que escrever textos e mensagens para uma espécie de blog sobre o papel da mulher na sociedade atual, cuja correção é feita com rigorosidade.
O aluno Efraim Ribeiro, que está no 2º ano do curso de Enfermagem, deu seu relato sobre a olimpíada:
“É a olimpíada mais complexa que eu já vi. As questões da ONHB não são apenas de ‘certo ou errado’: todas elas dão um pequeno texto com base no enunciado e é preciso analisar para saber qual é o mais correto. Sem contar as tarefas, que exigem muito do nosso tempo e disposição. Mas, sem dúvida alguma, participar dela e ter a oportunidade de adquirir conhecimento histórico do nosso país foi uma experiência extraordinária que a ONHB nos proporcionou, além da viagem à Campinas e a Grande Final, que sempre foi o objetivo da nossa equipe.”
O aluno Wesley Oliveira, 2º ano de Informática, segue relatando:
“A ONHB é uma experiência única que eu gostaria que todos tivessem a oportunidade de desfrutar. A olimpíada nos abre portas e oferece conhecimento que não teríamos sem ela. A importância de retratar a nossa história, de conhecê-la e orgulhar-se dela é uma vantagem que só a ONHB pode nos proporcionar.”
Sophia Moreira, que está no 3° ano do curso de Informática, também deu seu relato:
“A ONHB é muito mais do que uma simples olimpíada, se trata de fazer novas parcerias, novos conhecimentos e conhecer e desfrutar de diversas possibilidades. É a olimpíada que mais requer determinação. Aprendi com a ONHB que a História vai muito além de estudar o passado: a história brasileira é o presente e o futuro do país. E sinto uma sensação de realização por ver que nossa equipe vai para Campinas, porque isso comprova o quanto nos dedicamos.”
A professora orientadora Vanessa também comenta a sua satisfação e orgulho de seus alunos, afirmando que todos têm a capacidade de se destacar, não só na ONHB, mas em qualquer olimpíada.
“Na nossa escola, temos um trabalho muito especial, voltado para o protagonismo juvenil. Assim, todas as disciplinas são voltadas com muito compromisso e seriedade para este viés. Desde o ano de 2014 que participamos das edições da Olimpíada Nacional de História do Brasil – ONHB. Já chegamos algumas vezes à fase semifinal, e neste ano de 2022 chegamos pela terceira vez à fase final que ocorre na Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, em Campinas-SP. É muito gratificante, para mim como professora, chegar a estes resultados tão satisfatórios. Como filha de Pedra Branca, cidade simples e pacata do interior, fico muito feliz em poder contribuir com a educação e o crescimento pessoal e profissional dos nossos jovens estudantes. Vê-los brilhando e se destacando no cenário nacional, me parece um sonho. Desejo profundamente que todos os jovens estudantes e professores, possam acreditar em uma educação pública e de qualidade, que ela é possível de acontecer e ser uma potência transformadora da vida das pessoas. Para mim esta é uma luta e uma satisfação.”
Quando questionada sobre o porquê do nome escolhido para a equipe ser Hidra, os participantes explicam: “A Hidra é um monstro mitológico que se assemelha a um dragão e possui diversas cabeças que atuam em conjunto, e por isso, a escolhemos como a representação da nossa equipe: várias cabeças atuando juntas a fim de superar qualquer desafio e que se regenere quando for danificada.” A equipe conta com um pix para aqueles que desejam ajudar nos custeios da viagem até Campinas: hidraonhb@gmail.com