Incentivos ao ensino técnico ganharam força com nova campanha do MEC
Antes vistos com temerosidade
pela sociedade, os cursos de ensino técnico estão tornando-se cada vez mais
populares e aceitos. A projeção é que essa modalidade de educação ganhe ainda
mais adesão de jovens e adultos que não ingressaram no ensino superior ou sirva
como segunda opção para quem não conseguiu colocação no mercado de trabalho
após concluir a graduação.
pela sociedade, os cursos de ensino técnico estão tornando-se cada vez mais
populares e aceitos. A projeção é que essa modalidade de educação ganhe ainda
mais adesão de jovens e adultos que não ingressaram no ensino superior ou sirva
como segunda opção para quem não conseguiu colocação no mercado de trabalho
após concluir a graduação.
Diante da concorrência para
conseguir um emprego, o curso técnico é uma saída estratégica para a
recolocação profissional. O curso tem duração média de dois anos e as
mensalidades, normalmente, são acessíveis, principalmente quando há bolsas
de estudos que possibilitam que o estudante se qualifique pagando menos de
R$200 por mês.
conseguir um emprego, o curso técnico é uma saída estratégica para a
recolocação profissional. O curso tem duração média de dois anos e as
mensalidades, normalmente, são acessíveis, principalmente quando há bolsas
de estudos que possibilitam que o estudante se qualifique pagando menos de
R$200 por mês.
Quem seguiu essa estratégia foi a
jornalista baiana Irina Vieira, de 29 anos, que ingressou no curso
técnico de Radiologia após não conseguir emprego formal na área da comunicação
social. Apesar de se identificar com
a primeira formação, ela sentiu a necessidade de buscar outra qualificação.
“Acho mais rápida a entrada no mercado de trabalho após um curso técnico porque
tem o encaminhamento para o estágio e para a área de trabalho, pois eles
indicam o aluno”, conta, Irina, que agora tem expectativa de sair do curso com
um encaminhamento para o mercado de trabalho.
jornalista baiana Irina Vieira, de 29 anos, que ingressou no curso
técnico de Radiologia após não conseguir emprego formal na área da comunicação
social. Apesar de se identificar com
a primeira formação, ela sentiu a necessidade de buscar outra qualificação.
“Acho mais rápida a entrada no mercado de trabalho após um curso técnico porque
tem o encaminhamento para o estágio e para a área de trabalho, pois eles
indicam o aluno”, conta, Irina, que agora tem expectativa de sair do curso com
um encaminhamento para o mercado de trabalho.
O caso da jornalista não é
isolado, pois há registro no aumento de número de estudantes ingressantes no
ensino técnico, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo a última
Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua). Para
reforçar o acesso a essa modalidade, o Ministério da Educação (MEC) lançou,
nesta terça-feira (8), o programa federal “Novos Caminhos”, que visa
estimular o ensino técnico no país. Segundo o MEC, estão previstos editais em
apoio a projetos de iniciação tecnológica que somam R$ 5 milhões cujos os
recursos já estão previstos para o orçamento de 2020.
isolado, pois há registro no aumento de número de estudantes ingressantes no
ensino técnico, em comparação ao mesmo período do ano passado, segundo a última
Pesquisa Anual por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua). Para
reforçar o acesso a essa modalidade, o Ministério da Educação (MEC) lançou,
nesta terça-feira (8), o programa federal “Novos Caminhos”, que visa
estimular o ensino técnico no país. Segundo o MEC, estão previstos editais em
apoio a projetos de iniciação tecnológica que somam R$ 5 milhões cujos os
recursos já estão previstos para o orçamento de 2020.
“Novos caminhos”
Esse projeto do MEC quer
estimular o ingresso de jovens no mercado de trabalho de forma mais ágil e com
mais oportunidades. Além da abertura de novas vagas para cursos
técnicos, o programa pretende capacitar e incrementar o treinamento de 40
mil professores com educação técnica, tanto presencial quanto a distância, e
regularizar 11 mil diplomas de quem se formou até 2016.
estimular o ingresso de jovens no mercado de trabalho de forma mais ágil e com
mais oportunidades. Além da abertura de novas vagas para cursos
técnicos, o programa pretende capacitar e incrementar o treinamento de 40
mil professores com educação técnica, tanto presencial quanto a distância, e
regularizar 11 mil diplomas de quem se formou até 2016.
De acordo com o ministério, a
proposta é atender 3,4 milhões de pessoas até 2023, entre elas os estudantes
que fazem o ensino médio e os jovens e adultos que não trabalham e não têm
formação.
proposta é atender 3,4 milhões de pessoas até 2023, entre elas os estudantes
que fazem o ensino médio e os jovens e adultos que não trabalham e não têm
formação.
O programa surge com o objetivo
de quebrar preconceitos no país contra as funções técnicas. “Umas das coisas
que temos que fazer é quebrar o preconceito contra trabalhador técnico. Muitos
cursos técnicos permitem uma renda superior à de alguém formado em um curso
superior que não tem foco na realidade”, declarou o ministro da educação Abraham
Weintraub, durante o lançamento do projeto.
de quebrar preconceitos no país contra as funções técnicas. “Umas das coisas
que temos que fazer é quebrar o preconceito contra trabalhador técnico. Muitos
cursos técnicos permitem uma renda superior à de alguém formado em um curso
superior que não tem foco na realidade”, declarou o ministro da educação Abraham
Weintraub, durante o lançamento do projeto.
Fonte: Brenda Chérolet – Agência Educa Mais Brasil