Exigentes, os pequenos leitores
querem se identificar com as histórias
querem se identificar com as histórias
No mundo de faz de conta da literatura infantil – que
celebra hoje (18) Dia Nacional do Livro Infantil (18), data que também
reverencia o autor Monteiro Lobato – também há espaço para temas que falem
sobre boa convivência, diversidade cultural e social, inclusão e respeito. E
engana-se quem pensa que os pequenos leitores de histórias “bobinhas”. “As
crianças são leitoras exigentes e esperam que você trate de temas que são
relevantes para elas”, analisa a escritora Palmira Heine. A autora de nove
livros infantis sabe que seu público não se contenta mais só com os contos de
fadas, as crianças de hoje querem se identificar com as histórias e aventuras
de seus personagens favoritos.
celebra hoje (18) Dia Nacional do Livro Infantil (18), data que também
reverencia o autor Monteiro Lobato – também há espaço para temas que falem
sobre boa convivência, diversidade cultural e social, inclusão e respeito. E
engana-se quem pensa que os pequenos leitores de histórias “bobinhas”. “As
crianças são leitoras exigentes e esperam que você trate de temas que são
relevantes para elas”, analisa a escritora Palmira Heine. A autora de nove
livros infantis sabe que seu público não se contenta mais só com os contos de
fadas, as crianças de hoje querem se identificar com as histórias e aventuras
de seus personagens favoritos.
O desafio então é fazer com que temáticas mais atuais
sejam contadas e adaptadas à linguagem infantil. “Muitas pessoas confundem. ‘Ah,
é criança então tem que contar uma história bobinha’. Não, precisa ser adaptado
ao universo infantil, usando metáforas sobre a questão do respeito, das
diferenças. Por exemplo: você traz um rei que não gosta do colorido. Isso é uma
metáfora para dizer que a gente tem que respeitar a diferença, a diversidade, a
opinião contrária ou o que não concorda”, explica a autora Heine, que também ministra
aulas na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
sejam contadas e adaptadas à linguagem infantil. “Muitas pessoas confundem. ‘Ah,
é criança então tem que contar uma história bobinha’. Não, precisa ser adaptado
ao universo infantil, usando metáforas sobre a questão do respeito, das
diferenças. Por exemplo: você traz um rei que não gosta do colorido. Isso é uma
metáfora para dizer que a gente tem que respeitar a diferença, a diversidade, a
opinião contrária ou o que não concorda”, explica a autora Heine, que também ministra
aulas na Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).
E não é preciso ir tão longe para criar boas
narrativas para a fantasia das crianças leitoras. Autores e autoras de livros
para esse público utilizam no geral o cotidiano das próprias crianças para
criar as histórias. Foi assim que nasceu a obra “Bruna – Uma amiga down mais
que especial”. Motivada por uma situação ocorrida na escola da filha, quando
era bem pequena, a escritora Celina Bezerra produziu seu primeiro título de
literatura infantil inclusiva. “Todos que leem dizem que gostam porque se veem
representados. Não só as crianças com alguma deficiência, todas se encontram na
questão dos valores inclusivos, do respeito, cooperação, cuidado, solidariedade
com o coleguinha que tem alguma deficiência”, destaca.
narrativas para a fantasia das crianças leitoras. Autores e autoras de livros
para esse público utilizam no geral o cotidiano das próprias crianças para
criar as histórias. Foi assim que nasceu a obra “Bruna – Uma amiga down mais
que especial”. Motivada por uma situação ocorrida na escola da filha, quando
era bem pequena, a escritora Celina Bezerra produziu seu primeiro título de
literatura infantil inclusiva. “Todos que leem dizem que gostam porque se veem
representados. Não só as crianças com alguma deficiência, todas se encontram na
questão dos valores inclusivos, do respeito, cooperação, cuidado, solidariedade
com o coleguinha que tem alguma deficiência”, destaca.
Celina Bezerra, que também é professora
do Ensino
Fundamental e Ensino
Médio, percebe uma grande adesão dos leitores mirins por suas obras, mas
tem um outro grande desafio: despertar o interesse das professoras de educação
infantil para a diversidade. “Todo o ser humano pode aprender. Ele pode ter uma
limitação, um tempo diferente, mas ele vai aprender desde que seja oportunizado
o aprendizado”.
do Ensino
Fundamental e Ensino
Médio, percebe uma grande adesão dos leitores mirins por suas obras, mas
tem um outro grande desafio: despertar o interesse das professoras de educação
infantil para a diversidade. “Todo o ser humano pode aprender. Ele pode ter uma
limitação, um tempo diferente, mas ele vai aprender desde que seja oportunizado
o aprendizado”.
As duas autoras estão preparando lançamento de novas
histórias. Vem aí “Sabrina: a menina albina”. A escritora Celina Bezerra
prepara o lançamento para o mês de maio. O público vai conhecer “Mila, a
pequena sementinha” de Palmira Heine, no mês de junho. Ambas querem com as suas
obras contribuir para um país melhor. “Fico muito grata quando vejo as crianças
lendo e gostando, me dando feedback e interagindo. Gosto de poder contribuir
também para formação desses leitores”, expressa Palmira.
histórias. Vem aí “Sabrina: a menina albina”. A escritora Celina Bezerra
prepara o lançamento para o mês de maio. O público vai conhecer “Mila, a
pequena sementinha” de Palmira Heine, no mês de junho. Ambas querem com as suas
obras contribuir para um país melhor. “Fico muito grata quando vejo as crianças
lendo e gostando, me dando feedback e interagindo. Gosto de poder contribuir
também para formação desses leitores”, expressa Palmira.
Agência Educa
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