Egeneldo Xavier, dono da churrascaria “O Corinthiano”, herdou o apelido do pai (Foto: Arquivo Pessoal) |
Existem diversos tipos de torcedor. Aqueles que
acompanham o time onde for, que sofrem com ele, os que sabem toda história do
clube e os que não sabem nada do passado da equipe do coração, mas que mesmo
assim ligam a TV para ver o seu time entrar em campo. Com toda particularidade,
uma certeza no esporte é singular: paixão de torcedor é coisa séria.
acompanham o time onde for, que sofrem com ele, os que sabem toda história do
clube e os que não sabem nada do passado da equipe do coração, mas que mesmo
assim ligam a TV para ver o seu time entrar em campo. Com toda particularidade,
uma certeza no esporte é singular: paixão de torcedor é coisa séria.
No interior do Ceará, ser conhecido pelo
time que torce é comum, quase um título. A alcunha é tão forte que Agenor
decidiu levar para o nome do restaurante dele: “O Corinthiano”.
Conhecida por todos os moradores em Tauá, cidade do interior do Ceará, a 337 km
de Fortaleza, a churrascaria que carrega o nome e o escudo do Timão na placa,
na verdade, sempre pertenceu a um palmeirense: Agenor, pai de Egeneldo, atual
dono e também Palmeirense. A história foi descoberta pelo site Verminosos por
Futebol.
time que torce é comum, quase um título. A alcunha é tão forte que Agenor
decidiu levar para o nome do restaurante dele: “O Corinthiano”.
Conhecida por todos os moradores em Tauá, cidade do interior do Ceará, a 337 km
de Fortaleza, a churrascaria que carrega o nome e o escudo do Timão na placa,
na verdade, sempre pertenceu a um palmeirense: Agenor, pai de Egeneldo, atual
dono e também Palmeirense. A história foi descoberta pelo site Verminosos por
Futebol.
Agenor, primeiro dono do restaurante, também era palmeirense. Em casa, cada um tem sua torcida (Foto: Arquivo Pessoal) |
“O
Corinthiano” agora é administrado por Egeneldo Xavier, que herdou do pai o
restaurante, o apelido e o time do coração: o Verdão. O atual proprietário
conta que a história começou ainda no início do empreendimento, em 1994. Agenor
tinha dificuldade de lembrar o nome dos clientes, então costumava chamá-los de
corintiano. O apelido pegou no dono e, alguns anos depois, em Egeneldo.
Corinthiano” agora é administrado por Egeneldo Xavier, que herdou do pai o
restaurante, o apelido e o time do coração: o Verdão. O atual proprietário
conta que a história começou ainda no início do empreendimento, em 1994. Agenor
tinha dificuldade de lembrar o nome dos clientes, então costumava chamá-los de
corintiano. O apelido pegou no dono e, alguns anos depois, em Egeneldo.
Egeneldo relembra a partida entre Corinthians e Palmeiras na final do Campeonato Paulista (Foto: Arquivo Pessoal) |
– Depois fiquei conhecido como Corinthiano-Palmeirense.
No início o nome foi pegando. Todo cliente que chega pergunta: “Cadê o
Corinthiano que é Palmeirense?”. Alguns falam “tem que mudar essa
placa”, mas a gente leva na brincadeira. Os clientes que mandam. O meu
nome não é todo mundo que conhece, agora o apelido… – destaca.
No início o nome foi pegando. Todo cliente que chega pergunta: “Cadê o
Corinthiano que é Palmeirense?”. Alguns falam “tem que mudar essa
placa”, mas a gente leva na brincadeira. Os clientes que mandam. O meu
nome não é todo mundo que conhece, agora o apelido… – destaca.
A paixão de Egeneldo pelo futebol começou
cedo, ainda criança. Em casa, cada um torce para um time diferente. A mãe,
Rosário Xavier, é a “verdadeira” corintiana, já a irmã, Nayara, é
flamenguista. Desde cedo acompanhava os jogos do Verdão pela televisão, o amor
pelo time começou pelo nome, que acha muito bonito. Agora só assiste às
partidas se o Palmeiras não estiver em campo no mesmo horário que o
Corinthians. Egeneldo leva a história toda com bom humor.
cedo, ainda criança. Em casa, cada um torce para um time diferente. A mãe,
Rosário Xavier, é a “verdadeira” corintiana, já a irmã, Nayara, é
flamenguista. Desde cedo acompanhava os jogos do Verdão pela televisão, o amor
pelo time começou pelo nome, que acha muito bonito. Agora só assiste às
partidas se o Palmeiras não estiver em campo no mesmo horário que o
Corinthians. Egeneldo leva a história toda com bom humor.
Egeneldo relembra a partida entre Corinthians e
Palmeiras na final do Campeonato Paulista de 2018. O dono do restaurante
apostou na vitória do Corinthians no confronto. O Timão e Egeneldo saíram
vitoriosos, mas os amigos palmeirenses não gostaram nada do resultado da aposta.
No clássico do domingo (13), entre Corinthians e Palmeiras, pela 5ª rodada do
Campeonato Brasileiro, o Corinthiano estava cheio, mas o dono não estava lá.
Ele garante que no próximo confronto o Verdão sairá vitorioso, e brinca que, se
o time não vencer, corre o risco de perder um torcedor.
Palmeiras na final do Campeonato Paulista de 2018. O dono do restaurante
apostou na vitória do Corinthians no confronto. O Timão e Egeneldo saíram
vitoriosos, mas os amigos palmeirenses não gostaram nada do resultado da aposta.
No clássico do domingo (13), entre Corinthians e Palmeiras, pela 5ª rodada do
Campeonato Brasileiro, o Corinthiano estava cheio, mas o dono não estava lá.
Ele garante que no próximo confronto o Verdão sairá vitorioso, e brinca que, se
o time não vencer, corre o risco de perder um torcedor.
– Sabia que ia para os pênaltis e, se
fosse, o Corinthians ganharia. Jogo é jogo, no próximo vai ganhar. Talvez seja
mais fácil mudar time do que mudar o nome do restaurante – concluiu o
corinthiano-palmeirense Egeneldo.
fosse, o Corinthians ganharia. Jogo é jogo, no próximo vai ganhar. Talvez seja
mais fácil mudar time do que mudar o nome do restaurante – concluiu o
corinthiano-palmeirense Egeneldo.
Se for a Tauá, leitor, já sabe! Há
futebol, um belo prato e bom humor.
futebol, um belo prato e bom humor.
“O Corinthiano” recebe torcedores do Corinthians e do Palmeiras em dia de clássico (Foto: Arquivo Pessoal) |
Matéria do Globo Esporte
Por Beatriz Carvalho, Fortaleza, CE